As rodadas de negociações da campanha salarial 2020 dos
vigilantes já chegou à quinta rodada. Na última sexta-feira (14/02), um pequeno
avanço contra a retirada de direitos.
As intervenções dos sindicatos dos trabalhadores foram providenciais
para barrar algumas mazelas que os patrões queriam impor como o trabalho
intermitente, pagamento de apenas 20% nas horas extras, tempo parcial, hora
noturna de apenas 60 minutos e troca de um plano odontológico pela reajuste salarial.
O Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região participou
das reuniões. O presidente da entidade, Adriano Linhares, lembra que a briga
esse ano é forte. “Não podemos recuar. Conseguimos até este momento barrar
algumas atrocidades que retiram direitos dos vigilantes. Agora queremos um
reajuste salarial digno e um tíquete alimentação no valor unitário de R$ 30”,
afirma.
Após divergências, as negociações foram suspensas até o
fechamento da inflação (INPC) do mês de fevereiro. O INPC é o índice utilizado
como base para calcular a inflação do período e basear o reajuste de salário.
O Sindesp/RJ, sindicato patronal, queriam propor um reajuste
em cima de projeções da inflação, o que poderia incorrer em perdas para os vigilantes.
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