quinta-feira, 10 de abril de 2014

Vigilantes e patrões não chegam a acordo sobre reajuste salarial

A reunião de negociação salarial entre vigilantes e patrões mediada pelo Ministério do Trabalho e Emprego não avançou um passo sequer. O encontro aconteceu na última terça-feira e foi bastante tumultuado. Os empresários insistem em oferecer 7$ de reajuste salarial e um tíquete alimentação de R$ 13. Os sindicalistas voltaram a rejeitar a proposta.

Uma nova negociação está agendada para a próxima semana. Os representantes da categoria querem 10% de aumento salarial e tíquete refeição de R$ 20. Os sindicalistas rejeitaram também a tentativa do patronal de implantar a figura do vigilante horista, que serviria como trunfo para empresas nas rendições  de almoço, no entanto, prejudica o trabalhador que não terá direito aos benefícios da convenção coletiva e da CLT.

As negociações arrancaram ainda um compromisso de discutir a implantação de plano de saúde para os vigilantes em todas as empresas a partir de 2015.

Caso não haja um acordo na próxima mesa de negociação, a campanha salarial poderá ser decidida nos tribunais. Os patrões alegam que já chegaram ao teto máximo de reajuste, no entanto, concordaram em receber uma nova contraproposta dos sindicatos.

WMC Assessoria


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