Uma Confederação Sindical que
mostrou competência, coragem e compromisso com os vigilantes brasileiros e seus
sindicatos; que tem liderado as principais conquistas da categoria, como a
reblindagem dos carros fortes, coletes balísticos e a estrondosa conquista da
Periculosidade; que logo em seguida, inicia outra campanha pelo piso nacional de
3.000, precisa ser parada. Esta tentativa de golpe foi desferida contra a CNTV.
O Diário Oficial de hoje (23) publicou despacho do Secretario de Relações do
Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) Manoel Messias Melo
suspendendo o registro sindical da CNTV até que seja comunicado e reconheça a
sua adequação.
Não é à toa que paralelo a este
golpe é tentada a criação de outra Confederação, que herda o mesmo endereço em
Brasília, a mesma estrutura de onde, até poucos dias atrás, funcionava uma Associação
Nacional de patrões, a ABSEPS. Esta “confederação”, inclusive, é contra a
campanha do piso nacional de R$ 3 mil, não aceita o diálogo direto com os
Sindicato e com os trabalhadores, mas tão somente com federações – algumas
delas que não representam ninguém e são somente meio de vida e negócio de
alguns sanguessugas e pelegos.
O que o MTE fez hoje foi
SUSPENDER (leia bem: suspender, e não cancelar, ou cassar) a representação da
CNTV sem nenhum amparo legal. Para confirmar, basta pesquisar na Consolidação
das Leis Trabalhistas (CLT) e na Constituição Federal. Não há informação alguma
que sustente a suspensão desta representação. A preocupação do MTE deveria ser
em cassar o registro de entidades fantasmas que extorquem a categoria
suprimindo seus direitos e sem ter representatividade alguma. AS PORTARIAS NÃO
PODEM SUPRIMIR A LEI.
A CNTV tem história e vai
resistir. Com registro sindical ou sem registro sindical a luta vai continuar.
As providencias jurídicas e a mobilização na base já estão na ordem do dia.
Quem luta pelos vigilantes, quem
tem lado, não foge da trincheira!
Fonte: CNTV
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